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Lei Marcial: saiba o que é e quais são os impactos no entretenimento sul-coreano

  • Foto do escritor: Nathália Guimarães
    Nathália Guimarães
  • 3 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Os parlamentares do país votaram para bloquear o decreto da lei


Na manhã desta terça-feira (3), o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou a instituição da Lei Marcial na República da Coreia. Horas depois, os parlamentares do país votaram para bloquear o decreto da lei, com 190 votos a favor da anulação e zero contrários. O presidente anunciou que irá revogar a Lei Marcial após uma reunião de gabinete.


Presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol. Foto: Gabinete Presidencial/Divulgação via REUTERS

O que é a Lei Marcial?


Com o objetivo de "proteger a ordem constitucional e a segurança nacional", como foi afirmado pelo presidente, a medida autoriza a prisão de cidadãos sem mandado e dá poderes extraordinários às autoridades para controlar qualquer ato que seja considerado subversivo ou perigoso para a segurança pública.


A Lei Marcial suspende todas as atividades políticas, como reuniões partidárias e sessões do parlamento, além de proibir greves e manifestações públicas.


Com a lei também há a centralização do controle sobre as mídias e eventos de grande escala, que devem seguir as diretrizes do governo.


Como a lei pode afetar o entretenimento sul-coreano?


A indústria do entretenimento da Coreia do Sul tem ganhado cada vez mais destaque com o K-pop e os K-dramas.


De acordo com mídias da República da Coreia, gravadoras e estúdios entraram em contato com artistas, para que eles não participem de atividades públicas a partir desta quarta-feira (4). Shows, encontros de fãs e outros eventos programados foram suspensos por possíveis repercussões, como a violação de normas impostas pela lei.


Com o período de festas de fim de ano, quando muitas produções e turnês de K-pop costumam acontecer, o cenário é incerto. Empresas e artistas aguardam para ver se a lei terá impacto na realização de shows internacionais, como as turnês de K-pop e fan meetings agendados para países como o Brasil.


Por Nathália Guimarães

Revisão por Lara Oliveira

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